A inflamação crônica ocorre nas seguintes situações:
- Infecção persistente por certas bactérias como por exemplo o bacilo da tuberculose
- Exposição prolongada a determinadas substâncias irritantes tais como a sílica
- Reações autoimunes como por exemplo no lupus eritematoso sistêmico
Características morfológicas
- Infiltrado inflamatório por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos)
- Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou pelas células inflamatórias
- Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo.
Os macrófagos são as principais células da inflamação crônica e acumulam-se no foco inflamatório por três mecanismos:
- Quimiotaxia
- Proliferação de macrófagos no foco inflamatório
- Liberação no foco inflamatório de um fator de inibição da migração de macrófagos, que os impede de abandonar o foco inflamatório
Outras células importantes na inflamação crônica são:
- Linfócitos - mobilizados em reações imunes (T e B) e não imunes. Interagem com os macrófagos.
- Eosinófilos – são particularmente abundantes nas reações imunes mediadas por IgE e nas parasitoses
- Mastócitos – são células abundantes no tecido conjuntivo e que podem liberar histamina, particularmente nas reações anafiláticas a drogas, venenos de insetos e reações a alimentos
- Leucócitos polimorfonucleares – embora sejam mais característicos das inflamações agudas, podem ser encontrados também nas inflamações crônicas.
As inflamações crônicas podem ser divididas, sob o ponto de vista anátomo-patológico, em inflamações crônicas específicas (granulomatosas) e inespecíficas.
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